Comer muito bem – A gastronomia da região amazônica é riquíssima em peixes de carne farta e gordurosa como tucunaré, tambaqui, pirarucu, dourada... Eles podem ser ensopados ou preparados na brasa, de acordo com a tradição de cada localidade. Quando em Belém, a visita ao Mercado Ver-o-Peso é fundamental para conhecer toda a fartura da gastronomia da região, com sua abundância de frutas. Elas também estão em forma de sorvete, em algumas casas especializadas das capitais. Sem esquecer do tacacá paraense, servido quente nas praças, com muito camarão. Caso programe um passeio à Ilha de Marajó, no Pará, não deixe de conhecer as fazendas que produzem o puro queijo de leite de búfala.
Visitar obras históricas – Em Manaus, o Teatro Amazonas, fundado em 1896, é uma das joias arquitetônicas do norte. É interessante marcar uma visita guiada para conhecer a história e o luxuoso interior do teatro e seus lindos afrescos. Na capital do Amazonas, outra visita imperdível é o Centro Cultural Palácio Rio Negro, que já foi sede do governo e hoje abriga uma agitada programação artística. Em Belém, o Theatro da Paz, de 1878, com seu piso trabalhado em madeiras da região e pedras portuguesas, cristais, balaustres folhados a ouro, também está aberto à visitação e mantém uma vasta agenda operística ao longo do ano. São construções que marcam o auge da pujança econômica do ciclo da borracha na região.
Fazer festa com o povo – As festas populares amazonenses atraem multidões de turistas e são uma boa pedida para quem quer agito ou devoção. O Círio de Nazaré, que acontece no segundo domingo de outubro, é uma das maiores procissões católicas do mundo e reúne cerca de dois milhões de pessoas, que marcham pela cidade de Belém em veneração a Nossa Senhora de Nazaré. De caráter mundano, o Festival Folclórico de Parintins (AM) celebra o Boi-Bumbá e acontece em junho. É a grande batalha dos bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul). Popular desde os anos 1960, o festival cresceu ao longo dos anos até ganhar status de grande espetáculo, como os desfiles da escolas cariocas.
Hospedar-se no meio da selva – Para quem quer fazer uma imersão total na natureza, os hotéis de floresta são a melhor opção. As equipes desses hotéis planejam um mundo de atividades para fãs de aventura de todas as idades: passeios de barco ou de canoa, pesca esportiva, pernoite na selva, observação de animais noturnos, pesca esportiva, visita às comunidades ribeirinhas e muito mais. Há hotéis em vários padrões, do rústico ao luxo. Para quem quer adrenalina ou para quem prefere simplesmente desligar-se do mundo.
Navegar pelos Rios Amazônicos – Uma das maneiras mais gostosas de conhecer a região amazônica é a bordo de um cruzeiro fluvial. Há muitas opções partindo de Manaus e cruzando os rios Negro e Amazonas, algumas em embarcações bastante luxuosas e confortáveis. É possível programar desde um dia de passeio até estadas mais longas sobre as águas, desfrutando de aventuras como visitas a comunidades indígenas, pesca, observação de animais, banhos em praias de rio. Ou entregar-se à preguiça e à contemplação da natureza.
Encher a mala de chocolate – Quem visita o Pará e gosta de chocolate com certeza vai se dar bem. No estado há um boom de produção de barras de alta qualidade, muitas orgânicas e sem aditivos químicos, feitas com o cacau colhido na região. Os de paladar ousado podem se deliciar com chocolates bem amargos, com alto teor de cacau, ou provar receitas mais suaves, com adição de leite de búfala. Em Belém também faz sucesso a receita de um creme de castanhas e cacau que já foi batizado de “Nutella brasileira”, só que mais gostoso e saudável.
Pegar uma praia – Há um circuito bem interessante de praias de rio em vários recantos do norte, começando pelo Amazonas, onde as praias do Tupé e a de Ponta Negra são algumas das preferidas dos turistas, ambas com infraestrutura hoteleira. No Pará, são famosas as praias de Alter do Chão, Praia do Paraíso (Mosqueiro), Ponta do Cururu (Santarém) e Barra Velha (Marajó). O estado de Tocantins também conta com um bom circuito de praias fluviais, sendo a mais popular a da Tartaruga, a 300 quilômetros da capital, Palmas.