Myanmar,
uma joia do oriente

Myanmar foi secularmente crivado por conflitos internos e externos. No final do século 19, sob domínio britânico, foi chamado de Birmânia. Na década de 1940, teve sua independência proclamada e, em 1962, passou a ser regido por um governo militar que o manteve politicamente isolado do mundo por quase 50 anos. O país esteve distante da influência ocidental e hoje representa uma joia para quem quer ter uma vivência autêntica no oriente. Na redemocratização, a partir de 2011, o turismo foi entendido como um setor estratégico pelo novo governo civil, que prevê a chegada de 7,5 milhões de visitantes até 2020.

E o que ver e viver por lá? Os roteiros são vários. Começando na antiga capital do império birmanês, Bagan, você pode admirar mais de 2 mil pagodes budistas – a maior concentração desses templos no mundo. É claro que não conseguirá conferir todos, mas não deixe de visitar o templo de Ananda, construído em 1105 e considerado a “Abadia de Westminster da Birmânia”. Ou o templo Thatbyinnyu, cuja torre está acima de todos os outros monumentos da cidade. Outra atração essencial é o passeio de balão, para ver do alto, em voos rasantes, todo o esplendor arquitetônico do local.

O Inle Lake, próximo à cidade de Nyaungshwe, é mais um ponto atrativo. Trata-se do maior lago de água doce de Myanmar e a paisagem pontuada pela silhueta de pescadores em seus compridos barquinhos é encantadora. Navegar numa dessas embarcações, claro, é um dos programas principais, assim como visitar o mercado local, com uma grande variedade de pratos da culinária local e artigos artesanais em prata, laca e seda.

A cidade de Mandalay, bem no centro do país, é outro ponto de interesse para quem quer conhecer mais pagodes. Aqui, a grande atração é o que eles chamam de “maior livro do mundo”: um conjunto de 730 “casinhas” brancas com tetos pontudos e dourados. Cada uma guarda uma pedra de mármore com textos budistas. A visita ao Palácio Real é outro ponto obrigatório do passeio e quem tem fôlego pode programar uma subida a pé pela longa escadaria que leva ao topo de Mandalay Hill, de onde se tem uma vista deslumbrante da região.

Ao sul, em Yangon, capital administrativa do país, é impossível não conhecer o pagode de Shwedagon, de 99 metros de altura, que domina a paisagem da cidade. Foi construído entre os séculos 6 e 10, mas alguns devotos do budismo acreditam na lenda de que seja ainda mais antigo. É a cidade mais agitada do país, com grande oferta de restaurantes e mercados para compras típicas.

E já que estamos perto do mar, é bom lembrar aos caçadores de aventuras que Myanmar é um dos melhores destinos do mundo para o mergulho e para o snorkeling. O Arquipélago de Mergui, que se espalha ao longo de toda a faixa litorânea do país, no Mar de Andamão, oferece uma infinidade pontos espetaculares para a observação da vida marinha, incluindo várias espécies de tubarões e recifes de corais intocados pelo homem.

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